14 setembro, 2011

O CONTADOR E A POESIA

 
Contar, contar, contar.
Porque meu ofício é esse.
Não, meu ofício não é esse,
meu ofício é amar, amar, amar.
Sonhar e fazer sonhar.
Não sou um contador, sou poeta.
Não vou escrever livros de contabilidade,
vou, escrever, sim, livros de poesias.
Por que continuar esse martírio
da contabilidade e não ser feliz?
Quero viver de sombra e água fresca.
Escrever livros debaixo
de uma mangueira bem sombreada.
Sem data determinada para terminar
e sem compromisso de entregá-los a ninguém.

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